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Sociedade civil de direito privado, de caráter religioso, científico, filosófico, educacional, cultural e de ação social, sem fins lucrativos e de Utilidade Pública Municipal (Decreto 3.093/2002). Fundada em 22/09/1962 e registrada em cartório em 03/11/1962,filiada à FERGS e integrante da UME Taquara e do CRE2.

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sábado, 13 de novembro de 2010

A SEMENTE

“E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão de trigo ou de outra qualquer semente.” Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, CAPÍTULO 15, VERSÍCULO 37.)


Nos serviços da Natureza, a semente reveste-se, aos nossos olhos, do sagrado papel de sacerdotisa do Criador e da Vida. Gloriosa herdeira do poder divino coopera na evolução do mundo e transmite silenciosa e sublime lição, tocada de valores infinitos, à criatura. Exemplifica sabiamente a necessidade dos pontos de partida, as requisições justas de trabalho, os lugares próprios, os tempos adequados. Há homens inquietos e insaciados que ainda não conseguiram compreendê-la. Exigem as grandes obras de um dia para outro, impõem medidas tirânicas pela força das ordenações ou das armas ou pretendem trair as leis profundas da Natureza; aceleram os processos da ambição, estabelecem domínio transitório, alardeiam mentirosas conquistas, incham-se e caem, sem nenhuma edificação santificadora para si ou para outrem. Não souberam aprender com a semente minúscula que lhes dá trigo ao pão de cada dia e lhes garante a vida, em todas as regiões de luta planetária. Saber começar constitui serviço muito importante. No esforço redentor, é indispensável que não se percam de vista as possibilidades pequeninas: um gesto, uma palestra, uma hora, uma frase pode representar sementes gloriosas para edificações imortais. Imprescindível, pois, jamais desprezá-las.

Do livro Pão Nosso – Psicografado por Francisco Cândido Xavier por Emmanuel

Que saibamos todos nós não cair na armadilha do orgulho que nos incita ao imediatismo das grandes obras. Será que ao desejarmos estar à frente de grandes empreendimentos, estamos na verdade, procurando nelas reconhecimentos e agradecimentos ao invés de estarmos imbuídos do verdadeiro amor e desejo de servir ao nosso próximo? Procuremos refletir à respeito do assunto e tenhamos a certeza de que as grandes obras nascem em sementes, nas pequenas obras, onde se ensaia o verdadeiro amor ao próximo. Não esperemos grandes e espetaculares oportunidades para podermos ser útil ao nosso próximo, em nosso dia a dia, há sempre alguém precisando de uma mão amiga, de compreensão, de orientação ou simplesmente desabafar. Sejamos hoje e agora a semente de um bom exemplo, de amor e de compreensão.