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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

HONESTIDADE E ÉTICA

A consciência de que viver não se resume a aspectos materiais e a crescente preocupação com as questões transcendentes da vida se dissemina pela sociedade. Como o progresso é uma das finalidades da vida, o anseio pelos aspectos sublimes da existência demonstra que estamos em pleno processo evolutivo, mas isso não significa que devemos descuidar das coisas elementares da vida. A honestidade é justamente uma das primeiras virtudes a serem conquistadas por quem deseja a paz e a felicidade. O céu não é um local determinado no espaço, mas um estado de consciência, de harmonia com as leis divinas. Não é possível harmonizar-se com tais leis sem o rigoroso atendimento dos próprios deveres. Ser honesto implica demonstrar lealdade em todos os aspectos da existência. O homem honesto realiza as tarefas que lhe cabem, com ou sem testemunhas. Infelizmente, nossa sociedade vive uma grande crise ética. Ao tempo em que demonstram indignação com a desonestidade alheia, os indivíduos são com frequência desleais em seus negócios particulares. Muitas vezes, quem reclama dos políticos não paga corretamente seus impostos. Inúmeros estudantes bradam contra a falta de ética de governantes e empresários, mas colam nas provas e copiam as tarefas dos colegas. Esse gênero de conduta sinaliza apenas hipocrisia. Como afirmou Jesus, é necessário dar a César o que é de César. Ao agir honestamente, ninguém faz mais do que a obrigação. É paradoxal fazer caridade sem pagar as próprias contas. Antes de preocupar-se com a ausência de ética alheia, analise seu modo de viver. Pense se você tem condições de assumir tudo o que faz e diz. Pense nisso! Assim, se você deseja viver em paz, seja honesto. Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.


O consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz escreveu para a revista Veja um artigo intitulado Ambição e ética, no qual conceitua ambição como sendo os nossos objetivos, ou seja, tudo aquilo que pretendermos fazer na vida, sendo a mais pobre das ambições o objetivo de ganhar dinheiro. Já a ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição, como não roubar, não mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição, ou seja, é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Quando a ambição passa por cima da ética como um rolo compressor, ou seja, quando pensamos que os fins possam justificar os meios, o resultado é o que podemos acompanhar nos noticiários que ocupam as manchetes em nosso país. É preciso estabelecer um limite para nossa ambição não nos permitindo, em hipótese alguma, violar a ética para satisfação pessoal, em detrimento do coletivo. Conforme ensinou Jesus, Seja o seu falar: sim, sim, não, não, em qualquer situação. E, se estiver difícil definir se estamos agindo com ética ou não, basta imaginar como julgaríamos esse ato, se praticado por outra pessoa. Se o condenamos, é porque não é ético. Se o aprovamos e julgamos justo, então podemos seguir em frente.