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segunda-feira, 11 de julho de 2011

O ARADO

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” — (LUCAS, Cap. 9, V. 62.)
Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos. Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples. O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados. É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”. Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito, no sol de amor que nos vem vivifícando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença. Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus. Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.

Do livro Pão Nosso – por Emmanuel na psicografia de Chico Xavier

O chamado do mestre nos chama a atenção para as responsabilidades assumidas em nosso cotidiano, não somente em termos religiosos no seu sentido estrito, mas num sentido espiritualmente mais amplo. Relembra-nos que nossa missão é de evolução e de crescimento, e que esta missão só é passível de ser cumprir quando entendemos e assumimos nossos deveres frente a nós mesmos e ao nosso próximo. Há um ditado popular que diz que “Deus move o céu inteiro naquilo que o ser humano é incapaz de fazer. Mas não move uma palha naquilo que a capacidade humana pode resolver”. O fundo de verdade por trás deste ditado está no fato que somos co-criadores na obra divina e que temos, portanto, nossa parcela de colaboração na ordem geral das coisas, portanto, assumamos o nosso arado e sigamos adiante sem hesitações e sem olhar para trás.

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